Acrílica em Tela
70x60 cm
Horas de Trabalho : 15 horas
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Essa obra é um questionamento à indústria do entretenimento.
História da garota da cidade pequena, que vai a cidade grande levando na mala algumas peças de roupa e seus sonhos. Deixando para trás tudo aquilo  que não lhe cabia mais.
A obra demonstra o momento em que essa garota, observa como a roda da indústria funciona diante de uma mulher. Imersa na estética urbana, carrega em suas mãos uma revista criada por homens. Representando uma forma de manual de comportamento para sobreviver a indústria e se questiona: “é assim que se joga então?”
nesse comportamento ela vê:
a hiper sexualização da mulher, para ter a mesma relevância que um homem, em um palco com um violão camisa branca e jeans;
a obsolescência das mulheres ao chegar aos 30 anos, como se realmente fossem descartáveis e não servirem mais para o “consumo”;
o conceito que as mulheres têm para homens, não vai além do seu senso estético. O que invalida todo o trabalho e conteúdo desenvolvido;
e muito mais.
o turning point da obra, é representado em sua sobrancelha levantada. Sua indignação mostra a força e a coragem de fazer o seu destino diferente